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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Apple retira aplicativo acusado de homofóbico de sua loja



O aplicativo "Manhattan Declaration" foi AppleStore após denúnicas que que teria conteúdo homofóbico. A Apple retirou o programa de sua loja virtual mas não deu nenhuma explicação sobre o caso.

O grupo que cirou o aplicativo, ligado a um pool de igrejas de Nova York, publicou em seu site: “Cristãos amam os homossexuais, héteros, mulheres que fizeram aborto, freiras, e todos com igual dignidade. Mas também amamos Deus e nossa tradição religiosa acima da aprovação pública e do ser politicamente correto”. O aplicativo servia para promover o casamento tradicional.

O programa perguntava para o usuário se ele era gay ou a favor do aborto e, quando essas respostas eram afirmativas, o usuário perdia pontos.


Fonte: MixBrasil


Super Modelos






Adoro fotos sensuais como essas,só não decidi qual modelo eu gostei mais, rs
São todos belos!!
Acho que fico com todos kkkk #Aloka

Dehzinho

Filme “Minhas Mães e Meu Pai” estreia nesta sexta, com história clichê de filhos de lésbicas que procuram o pai


SÃO PAULO – Deu no Observer. A comédia da hora, primeiro em Sundance e depois no London Film Festival, é Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010), sobre mães lésbicas e filhos inseminados artificialmente, que estreia nesta sexta-feira, 12, no Brasil. Como diria Shakespeare, todo esse derramamento de elogios e recomendações é muito barulho por (quase) nada.

As progenitoras são Julianne Moore (Jules) e Annette Bening (Nic), e as "crianças" (na verdade adolescentes) – uma das quais interpretada por Mia Wasikowska, de Alice no País das Maravilhas – estão perguntando pelo pai.

Eis que ele aparece: Mark Rufallo, na pele de um charmoso doador de esperma e motoqueiro easyrider e chef natureba, com uma queda pela personagem de Moore. Sua parceira estremece e fareja problemas.

Daí para frente, já dá para imaginar o desenrolar do longa, que, apesar do triângulo interessante e improvável, opta por um roteiro mais previsível que o Volvo do casal lésbico (a marca é um clichê de consumo na comunidade homossexual americana e européia).

Sedutor –Na pele do sensível e desprendido Paul, Rufallo está muito sedutor. E para tornar tudo ainda mais mainstream, as cenas de sexo são somente entre ele e Jules – nada de vibradores (o negócio aqui é clichê, não é?) - entre os lençóis das dedicadas mães. O máximo que rola é uma simulação patética de sexo oral entre as duas, por baixo dos mesmos lençóis, ao som de filme pornô gay (entre homens, é importante frisar).

O filme – que tem título de uma música do The Who – é estreia de Lisa Cholodenko (ela mesma lésbica, casada e com filhos gerados por inseminação artificial) em longas-metragens. Ela foi premiada pelos curtas High Art e Laurel Canyon na mostra Director's Fortnight, em Cannes. Minhas Mães e Meu Pai é apenas o primeiro de uma linhagem cinematográfica do tipo "Querida, Inseminamos a comédia". Este ano, tivemos também o insosso Coincidências do Amor (The Switch), estrelado por Jennifer Aniston. Aguarde outros.

Fonte: Mundo mais





Dehzinho

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lady Gaga diz que vai se matar no dia 30



Lady Gaga vai cometer um suicídio virtual no próximo dia 30 para ajudar crianças com AIDS. É que ela vai aderir à campanha “Digital Life Sacrifice”, organizada por Alicia Keys para ajudar os pequeninos portadores do HIV, e encerrará suas contas no Facebook e no Twitter, onde tem 7 milhões de seguidores e ocupa aposição de perfil mais seguido no mundo todo.

Gaga marcou o suicídio para o dia 30 de novembro porque é véspera do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1º de dezembro). Ela só vai voltar à vida - a usar as redes sociais - quando a organização Keep A Child Alive arrecadar US$ 1 milhão, o que dá cerca de R$ 1,72 milhão.

Quem também aderiu à campanha de Alicia foi Elijah Wood, Jennifer Hudson, Usher, Justin Timberlake e Serena Williams – eles gravaram um vídeo onde deixam tipo um testamento para depois da morte virtual.



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Morre aos 55 anos ativista Claudia Wonder




A ativista, cantora, escritora, maquiadora e performer Claudia Wonder morreu em São Paulo na manhã desta sexta-feira. Ela estava internada há quase dois meses no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS para tratar de uma criptococose, doença causada por um tipo de fungo.

O velório será realizado na Secretaria de Justiça (Pátio do Colégio, 184) a partir das 19 horas desta sexta. Como era da vontade de Claudia, seu corpo será cremado. A cerimônia se realizará no Crematório Municipal Dr. Jayme Augusto Lopes (Av. Francisco Falconi, 437 - Vila Alpina).

Claudia deixa para trás uma história de reconhecimento público que começou no teatro e em casas underground da capital paulista. Quem frequentava o Madame Satã deve lembrar bem das apresentações dos grupos Jardins das Delícias e Truque Sujo, ambos comandados por Claudia.

A veia militante, que a fez com que a artista se engajasse em iniciativas como o Centro de Referência da Diversidade, surgiu e se fortaleceu em parte graças aos dramas encarados por Claudia por conta da sexualidade. Ela própria chegou a comentar que em várias ocasiões foi comparada a marginais apenas por ser travesti.
A intolerância de alguns, no entanto, nunca foi barreira para que Claudia Wonder mostrasse ao mundo tudo aquilo de que era capaz. Ela participu de 13 filmes, entre eles "Carandiru", de Hector Babenco. Em 2009 estreou o documentário "Meu Amigo Claudia", dirigido por Dácio Pinheiro e focado na história da artista. A produção chegou a festivais de países como EUA e Espanha, neste último tendo recebido prêmio concedido pelo público. No Brasil, o filme foi exibido pelo 17º Festival Mix Brasil de Cinema e abocanhou o Coelho de Prata de melhor documentário (veja trailer abaixo).

No teatro, Claudia participou de mais de dez montagens, algumas delas junta com a turma do Teatro Oficina. Se aventurou também pela música, gravando com Edson Cordeiro e lançando álbum solo. "FunkyDiscoFashion" foi gravado pela Lua Music em 2007. Uma das canções do track list é "Atendimento", cujo ótimo clipe você assiste no fim desta página.

Franco Reinaudo, coordenador de Assuntos da Diversidade Sexual de São Paulo, disse ao Mix que a morte de Claudia Wonder o abalou profundamente.

"Claudia Wonder era acima de tudo a melhor amiga. Artista inquieta, inovadora, indescritível em suas performances, mas principalmente era uma ativista inconformada com a intolerância da sociedade para com a população LGBT, militou com dedicação e paixão. Sua atuação magistral em Nossa Senhora das Flores de Genet, marcou toda uma geração. Transformadora, Cláudia deixa um vazio enorme no coração de todos nós."



Claudia Wonder - Atendimento:





Trailer de "Meu Amigo Cláudia":



Fonte: MixBrasil

Sandy afirma ser a favor do casamento Gay



“Sou a favor do casamento gay, sim. Todo mundo tem direito de amar, de se envolver emocionalmente, socialmente. É um direito e não importa o sexo”, disse ao jornal O Dia.

A cantora está lançando seu primeiro álbum solo, "Manuscrito". Na mesma entrevista, Sandy falou sobre a cantora Wanessa, outra que está ao lado da comunidade gay. "
Na entrevista, Sandy ainda brincou com a comparação com a cantora Wanessa, que anda se apresentando e abraçando o público gay: “Já vi entrevistas dela. Nos damos bem. O que temos em comum? Somos de famílias de músicos. Ah! Agora eu também sou uma cantora solo. Temos a mesma idade, mas ela é mais velha um mês! Faz aniversário em dezembro e eu, em janeiro”, brincou.


Fonte: MIxBRasil


Imagem do dia


Sabe aquelas imagens que nem precisa ter legenda, então essa é uma!

Que bunda empinada é essa!! #SemComents

Dehzinho

Menores envolvidos em agressão na Paulista não se apresentam à polícia


A Justiça aceitou o pedido do Ministério Público depois da divulgação das imagens, que mostram claramente o momento da agressão. Um adolescente bate numa vítima com uma lâmpada.

Novas imagens divulgadas pela polícia podem comprometer ainda mais a situação do grupo. Elas mostram o momento da primeira agressão. A vítima é atacada a chutes e socos até desmaiar.

A polícia quer agora ouvir novamente Jonathan Domingues, o único maior do grupo porque o depoimento dele não condiz com as cenas. Segundo o advogado do adolescente, Jonathan vai se apresentar no momento oportuno. Ele informou também que seu cliente é inocente, que não participou da agressão e estava apenas apartando a briga.

Jovem que diz ser 5ª vítima dos agressores da av. Paulista reconhece suspeito pelo Orkut

Nesta terça (23), em depoimento no 5º DP (Aclimação), ele contou que participava de uma festa na madrugada de domingo (14) em uma casa de eventos da avenida Ibirapuera, em Moema. Por volta das 4h, esbarrou em um garoto na rampa de acesso ao local. O adolescente, então, começou a esmurrá-lo e só parou quando seguranças do evento intervieram.

O estudante disse que, em seguida, ele e seus amigos foram embora do local. Após ser agredido, ele disse que foi ao banheiro se lavar e percebeu que estava com alguns dentes amolecidos. Ele disse ter sido atendido no hospital Oswaldo Cruz, onde ficou internado por um dia, e que teve que colocar um aparelho --ficará sem ingerir sólidos por dois meses.

Depois de sair do hospital, um amigo comentou que conhecia um adolescente violento que frequentava a mesma festa que ele havia ido. Pelo Orkut, o estudante disse ter encontrado o adolescente e o reconhecido como seu agressor.

Nas imagens de outras duas agressões ocorridas na avenida Paulista no mesmo dia, gravadas por câmeras de segurança e divulgadas pela polícia, ele também disse ter identificado o adolescente. Segundo o depoimento do estudante, o garoto que bateu nele é o mesmo que aparece quebrando duas lâmpadas fluorescentes no rosto de outra vítima.

INTERNAÇÃO

A 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo decretou na segunda-feira a internação na Fundação Casa (antiga Febem) dos quatro adolescentes envolvidos nas agressões. A internação foi pedida pela promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli. O caso está sendo investigado pelo 5º DP (Aclimação) e ainda não há denúncia formal. Cabe recurso à decisão.

O advogado Alexandre Dias Afonso, que defende um dos meninos, afirmou que vai recorrer da decisão. De acordo com ele, os adolescentes cumprem todos os requisitos necessários para responderem em liberdade.

O delegado Renato Felisoni, responsável pelo caso, disse que deve entregar o inquérito sobre o caso para o Ministério Público na próxima sexta-feira (26). A polícia já havia informado que irá indiciar os jovens sob suspeita de lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha, mas o delegado disse acreditar que há elementos suficientes para que a Promotoria os denuncie (acuse formalmente) também por tentativa de homicídio.

Na semana passada, o segurança de um prédio da avenida Paulista que presenciou uma das agressões prestou depoimento no 5º DP. Rafael Fernandes disse à polícia que, depois de socorrer o jovem agredido, perguntou aos agressores por que tinham avançado contra ele. "Batemos porque ele é veado, foi o que eles me responderam. Aparentemente, foi preconceito", disse o segurança.

**Comentario**

Mais fatos de agressao apareceram antes do ocorrido na Avenida Paulista. Um rastro de sangue deixou esse grupo de adolescentes monstros. Sem dizer que uma das maes, tem uma queixa registrada na policia de violencia contra o filho. Mais e mais fatos aparecem : um dos rapazes , foi expulso de dois colegios , por agressao. Sao de familias de classe media alta e parece que nao receberam educacao nenhuma por partes dos pais , talves ausentes; ou sempre passaram a mao na cabeca dos meninos. Agora, a unica esperanca e' esperar a punicao por parte da justica.

Fonte: Entre Homens


Dehzinho

Saiba quem será terceira personalidade brasileira a sentar-se no sofá da Oprah



Ronaldinho Gaúcho e Gisele Bündchen são os únicos brasileiros entrevistados por Oprah em seu famoso sofá. A terceira personalidade a conquistar tal distinção é a transexual Lea T. Depois de estrelar a campanha da Givenchy e protagonizar editorias em revistas de moda importantes, agora vai ser entrevista pela deusa da TV norte-americana. Ah sim: foia própria Oprah quem a convidou.

O bate papo, agendado para dezembro, vai ao ar em fevereiro do ano que vem.



Fonte: MixBrasil


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Manifestantes fazem ato contra homofobia em frente ao Mackenzie, em SP




Na tarde de quarta-feira, 24, cerca de trezentas pessoas marcaram presença em um ato contra homofobia realizada em frente à Universidade Mackenzie, em São Paulo. A manifestação, organizada via Facebook por alunos da própria instituição, foi uma resposta ao artigo publicado pelo chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes no site do Mackenzie, no qual posicionava a universidade como contrária ao PLC 122.

Gente bastante jovem e sem ligação direta com o movimento gay organizado representava boa parte dos que compareceram, mas o ato contou também com ativistas, políticos e drags.

Uma militante com o corpo coberto de tinta vermelha simbolizando as vítimas da homofobia foi carregada por outros manifestantes até um dos portões da universidade, guardado por uma parede de seguranças. Um princípio de tumulto se formou quando a multidão tentou, em vão, entrar no Mackenzie. Fazendo barulho com apitos, vaias e palavras de ordem, os participantes do ato fizeram silêncio para ouvir discursos feitos ao microfone.

Uma das estudantes da universidade que organizaram a manifestação disse estar surpresa com a quantidade de adeptos. Dimitri Sales, coordenador estadual de Políticas para a Diversidade Sexual de SP, também falou e lembrou que o Mackenzie não tem o direito de estimular o preconceito. "Sempre que tentarem nos agredir, estaremos aqui para dar a resposta". Representantes do Grupo de Pais de Homossexuais e de igrejas inclusivas também aproveitaram para dar seu recado contra a intolerância.


Fonte: MixBrasil



Aprovado projeto que altera nome social de transexuais no registro de nascimento



A
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 24, o Projeto de Lei da Câmara (PLC 72/07), que permite a alteração do nome, na certidão de nascimento, por nome social de transexuais. O PLC 72/07 altera a Lei de Registros Públicos (6.015/73).
Até então, a Lei de Registros Públicos permitia apenas a mudança do primeiro nome por decisão na justiça, se o indivíduo tiver apelido notório, ou por coação de ameaça para colaborar em investigações de crimes.
“Peço desculpas pela demora na aprovação do projeto”, disse o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) a travestis e transexuais presentes. O projeto, que levou três anos de tramitação até chegar a esse resultado, foi proposto pelo ex-deputado federal Luciano Zica (PV-SP), na época deputado pelo PT.
É preciso laudo médico – Agora, o PLC 72/07 será encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Para a alteração do nome, será necessário um laudo médico psicossocial do transexual. Na certidão vai constar o nome “transexual” para classificar a mudança do sexo biológico do masculino e feminino ou vice-versa.
No dia 1º de setembro, o projeto recebeu voto favorável da senadora Fátima Cleide (PT-RO). Presente durante o anúncio aos militantes LGBT presentes, a senadora disse que esta medida vai resguardar interesses de terceiros eventualmente impactados por essa mudança no registro civil. “Um exemplo seria uma pessoa com a qual o transexual quisesse, no futuro, se casar”, disse. A militância comemorou a vitória. E muito!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SantoS Corpos !!








Mellll Dels, a primeira foto nem precisa de rosto, só esse corpo com esses pelinhos loiros já faz a gente e EU viajar kkkkk


Dehzinho


Deputado acha correto bater em filhos Gays. (cada coisa viu)




Em tempos em que a sociedade brasileira discute o drama da violência com motivações homofóbicas, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) mostrou estar do lado dos agressores. Na última semana o político discutia sobre a chamada Lei da Palmada durante o programa "Participação Popular", da TV Câmara, quando defendeu que pais agridam filhos gays.

"O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: 'Ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem'", afirmou.

O Mix tentou entrar em contato por telefone com o deputado, mas quando um funcionário de seu gabinete o informou que se tratava de um portal GLS, ele decidiu não atender.

Jair Bolsonaro está em seu quinto mandato consecutivo na Câmara. Ele é conhecido por seus posicionamentos conservadores e por defender abertamente a ditadura militar implantada no Brasil em 1964. Além disso, a gente lembra que ele é o mesmo que chamou uma deputada de "vagabunda" durante discussão sobre maioridade penal.

Se você quiser mandar um recadinho, o e-mail dele é dep.jairbolsonaro@camara.gov.br.





Assistam ao video





Fonte: MixBrasil



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reinaldo Azevedo colunista da Veja condena PLC 122

Em sua edição desta semana, a revista "Veja" publicou artigo em que o analista político Reinaldo Azevedo critica o PLC 122. Citando o caso do chanceler da Universidade Mackenzie, que recentemente divulgou no site da instituição um texto contra o projeto de criminalização da homofobia, Azevedo compara o PLC 122 ao AI-5, símbolo da ditadura militar no Brasil. Reinaldo Azevedo diz considerar o projeto de lei uma "aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas", além de questionar os números segundo os quais o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. Leia na íntegra:







"AI-5 gay já começa a satanizar pessoas; se aprovado, vai provocar o contrário do que pretende: acabará isolando os gays

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.

Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”.

Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.

“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de
Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.

Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.

Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:
Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”

Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”

Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.

O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.


Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.

Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.

Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?

Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil. Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…"

Por Reinaldo Azevedo



Fonte: MixBrasil



sábado, 20 de novembro de 2010

Militar envolvido em ação homofóbica se cala em depoimento no RJ; delegado promete indiciamento

O delegado Fernando Veloso, titular da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), no Rio de Janeiro, colheu nesta sexta-feira (19) o depoimento dos três militares envolvidos na agressão a um estudante no parque Garota de Ipanema, domingo passado (14), após a Parada Gay.

O terceiro sargento Ivanildo Ulisses Gervásio, que confessou à Justiça Militar ter sido o autor do disparo, se reservou o direito de permanecer calado.

Veloso informou que o inquérito policial tratará apenas da conduta do autor do disparo. Ele assegura que indiciará o militar por tentativa de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa), cuja pena pode chegar a 20 anos.

Os outros dois militares envolvidos serão julgados pela Justiça Militar. Para o delegado, o indicamento independe do fato do disparo ter sido acidental. Veloso sustenta que somente o fato de se manusear a arma apontada para alguém mostra que o atirador teria assumido o risco de matar.

"De uma forma ou de outra, ainda que a gente fique convencido de que esse disparo foi acidental, a maneira como ele (o autor do disparo) descreveu o fato, ou seja, ele tentou alimentar a arma na frente da vítima, e apontando para a vítima, isso configura dolo eventual", argumentou o delegado.

O titular da 14ª DP tem 30 dias para concluir o inquérito. Sobre a motivação ter sido homofóbica, o delegado disse que tal questão será analisada somente pela Justiça Militar. "Homofobia não configura injúria qualificada”, explicou. “É provável que ele responda por esses crimes (injúria), mas pelo inquérito militar."

Histórico
Ontem, o delegado informou que as testemunhas foram unânimes ao apontar o suposto autor do disparo que atingiu o estudante de 19 anos no parque Garota de Ipanema. O jovem, que estava com um grupo de homossexuais, foi baleado na barriga e ofendido verbalmente. Além da vítima, outras quatro testemunhas participaram do reconhecimento.

Segundo o delegado, os militares admitiram que saíram à revelia do comando com o objetivo de fazer as pessoas saírem do parque. "Durante a abordagem da vítima, o autor se sentiu afrontado pela conduta do rapaz e achou que ele deveria simplesmente obedecer ao comando, e não se impor. Por conta disso, acabou ocorrendo aquele disparo", disse Veloso. "A conduta dos militares é reprovável, a motivação é homofóbica. Não há dúvida quanto a isso", declarou o titular da 14ª DP.

Ofensas
Um amigo do rapaz baleado também prestou depoimento ontem. “Eu vi eles agredindo meu amigo. Chamaram de ‘seu v.”, falaram ‘você é uma vergonha para sua família’, ‘v. tem que morrer”, relatou H., que estava com o grupo de homossexuais no momento das supostas agressões.

Fonte: uol.com.br


Dehzinho

Homofobia no Twitter?





Depois que a tag #homofobianao chegou aos trending topics do Twitter no começo desta semana (incentivada pelos recentes ataques homofóbicos no Rio e em São Paulo), o perfil homofobiasim foi criado por um anônimo e alcançou em um dia a marca de 15 mil seguidores.

Para o criador do homofobiasim, “a maioria dos homossexuais pouco ou nada acrescenta para a sociedade. São eles os responsáveis pela propagação de DSTs no mundo”, segundo definição de seu perfil. “Estou conseguindo mais e mais followers. O povo em geral apóia minhas idéias”, escreveu o autor.



Fonte: MixBrasil


Aff sem comentarios



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Depois daquela soneca!




Depois daquele loooooongo tempo sem postar, estamos aqui de volta!!
Voltamos com o blog e em breve vem mais novidades por ai ...
Imagina acordar depois de uma soneca com um cara escandalo desse do lado, imaginou??
nem quero imaginar rs


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DehzinhO

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Personagem Gay do X-Man ganha numero especial.


Ai foi uó, escrevi um texto maraaa sobre minha volta e sobre o blog mas deu pau na net e eu não salvei, estou sem paciencia pra escrever td de novo rsrsrs.. Por isso vai aí a noticia de hj que por sinal é sobre uma coisa que eu nunca imaginava que existia hehe... adoooooro muuito tudo issoo








O sucesso do personagem gay de X-Men, o Estrela Polar (North Star), fez com que a editora Marvel anunciasse um número especial do gibi com histórias exclusivas dedicadas ao herói.

Jean-Paul Beaubier _o nome verdadeiro de Estrela Polar_ foi criado por Chris Claremont e John Byrne e sua primeira aparição foi em Uncanny X-Men #120 de 1979.

Dizem que ele apaixonado por Gambit. O fofo foi aluno e professor do Instituto Xavier e já morreu (assassinado pelo Wolverine) e ressuscitou.

Fonte: MixBrasil