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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Casal de sargentos gays responde a Bolsonaro

Em entrevista ao Congresso em Foco, Fernando Alcântara e Laci Marinho, um casal de sargentos do Exército, dizem que as falas do deputado fluminense são uma reação de uma cúpula conservadora das Forças Armadas que a cada dia se torna mais minoria

 Laci Marinho, nascido no Rio Grande do Norte há 39 anos, é um sargento do Exército. Fernando Alcântara, pernambucano de 37 anos, foi, até o ano passado, também sargento do Exército. Eles são a prova viva de que o ódio do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) aos homossexuais não é, como ele esforça-se para expressar, um sentimento comum a todo e qualquer soldado das Forças Armadas. Porque Laci e Fernando são, eles próprios, homossexuais. Eles são um casal. “A verdade é que a visão ultrapassada de Bolsonaro reflete hoje o pensamento de uma minoria dentro das Forças Armadas. Mas, infelizmente, uma minoria que tem muita influência”, diz Fernando. Para ele, esse pensamento conservador, resquício da mentalidade de militares mais velhos, que fizeram sua carreira durante a ditadura, é muito forte na cúpula das Forças Armadas, entre os seus comandantes. Na tarde de sexta-feira (1), ele e Laci deram uma entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

Para Fernando e Laci, Bolsonaro tem sido uma espécie de porta-voz não formal do pensamento dessa elite militar. “Eles armam o circo, e Bolsonaro, o palhaço, se apresenta”, ataca Laci.

Fernando e Laci tornaram-se famosos em agosto de 2008. Na capa da revista Época, eles viraram o primeiro casal de homossexuais a assumir claramente a sua orientação. A entrevista que deram à revista foi a forma escolhida pelo casal para denunciar a situação que viviam. Por conta da sua orientação sexual, os dois vinham sendo perseguidos. A homossexualidade foi a desculpa encontrada, contam eles, principalmente para calar Fernando. Considerado então um militar de reputação ilibada, com várias condecorações, Fernando tornou-se responsável por uma seção do Exército que autorizava, no plano de saúde, cirurgias de alto custo. Verificou a existência de um esquema de fraudes nessas autorizações. Ao denunciar o fato, ele conta que começou a ser perseguido. “Fizeram uma devassa na minha vida para encontrar fragilidades. E a fragilidade encontrada foi a minha homossexualidade”, diz ele.

Companheiro de Fernando, Laci era mais frágil. Tinha a saúde afetada por um problema neurológico. Iniciou-se um processo para minimizar os problemas de saúde de Laci, para obrigá-lo a trabalhar mesmo doente. Como Laci não conseguia comparecer ao serviço quando estava doente, foi considerado desertor, e chegou a passar 58 dias preso. Por conta da homossexualidade, foi Laci quem primeiro chamou a atenção. Nas suas horas de folga, ele tinha uma banda, onde fazia cover da cantora Cassia Eller. Hoje, ele tenta obter a reforma – aposentadoria – por conta da doença. Já Fernando preferiu desistir de enfrentar um processo disciplinar e deixou o Exército. 

Para ambos, sua situação, por mais que os tenha feito sofrer, é o sinal de que as mudanças que acontecem na sociedade refletem-se também nas Forças Armadas. E a agressividade de Bolsonaro é uma reação a essas mudanças. Ou talvez, como sugere Laci, uma reação particular de cunho psicológico. “Tenho plena convicção de que ele é um gay internalizado. Que, sozinho, em frente ao espelho, ele diz: “Eu sou uma bichona!’”.




A entrevista
 Congresso em Foco - Toda vez que surgem polêmicas como essas das declarações de Jair Bolsonaro, vem a ideia de que a carreira militar é incompatível com a homossexualidade. Como vocês respondem a isso?
Fernando
- O deputado Bolsonaro é uma voz remanescente de uma turma que está vinculada a um pensamento ultrpassado, arbitrário, antidemocrático. A questão da opção sexual jamais vai definir o caráter de qualquer profissional, independentemente do ramo de trabalho. O que existe nas Forças Armadas é um grande tabu, vinculado à ideia da necessidade de uma certa virilidade para o combate. Dissemina-se que um homossexual não teria a autoridade necessária para o comando.

 E isso é verdade?
Fernando
- Existem líderes militares históricos, comandantes de grandes exércitos, que eram homossexuais. O caso, por exemplo, de Alexandre, o Grande. A tropa, de um modo geral, conhecia a sua orientação sexual, e isso jamais o impediu de ter grandes vitórias militares. É verdade, era um outro tempo, uma outra cultura. Essa perseguição à homossexualidade cresce com o cristianismo. Mas o fato é que a orientação homossexual  de Alexandre, o Grande, não o impediu de ser um grande soldado.  Além disso, é uma grande mentira achar que os únicos dois homossexuais no Exército éramos eu e o Laci.

Vocês não são um caso isolado, então?
Fernando
- Estamos longe de sermos um caso isolado. O fato de nós dois termos saído do armário, como se diz, não significa que eu deva cobrar o mesmo de outros que não queiram fazê-lo. Mas a gente conhece ene casos de até generais que são homossexuais. Eu já vivi experiências muito desconfortáveis de ter sido assediado dentro da caserna. E nem por isso deixei de obedecer ao comando dessas pessoas. Claro, não se pode aceitar assédio, porque é um comportamento que não cabe em nenhuma profissão. Mas não é pelo fato de ser homossexual que essa pessoa não tenha capacidade de comando.
Há, então, um comportamento hipócrita?
Fernando
- E que se torna extremamente autoritário para quem enfrentar a hipocrisia e assumir a verdade das suas opções. As Forças Armadas estão inseridas na nossa sociedade. Não pode prevalecer essa visão ultrapassada de Bolsonaro de uma instituição à parte do resto da sociedade, com regras e leis próprias. 

Mas Bolsonaro certamente deve falar por uma parcela da sociedade e das Forças Armadas ...
Fernando
- O que eu acredito é que o Bolsonaro queria  ganhar exposição. Duvido que ele tivesse mesmo confundido a palavra negra dita por Preta Gil pela palavra gay. Isso é altamente improvável. Ele realmente buscou uma aparição pública. É típico de políticos inescrupulosos como ele. O Bolsonaro é que é o verdadeiro Tiririca. E aqui não quero de modo algum desmerecer o Tiririca. É que o palhaço, de fato, é ele. É claro que existem, sim, débeis mentais – não dá para usar outra palavra – que votam nele. Afinal, me parece que ele já tem sete mandatos. Mas isso precisa mudar. E está mudando. 

Mas ainda seria muito forte o preconceito nas Forças Armadas?
Fernando
- Quantos comandantes negros nós tivemos? Quantas mulheres em postos de comando? Ninguém. Mas eu acredito que a fala de Bolsonaro hoje é representativa de um pequeno grupo. Mas de um pequeno grupo que ainda tem muita capacidade de influência. Não é muito diferente de como pensam os principais comandantes e generais do Exército. O Bolsonaro funciona como um mal necessário. Ele não reflete o comportamento institucional do Exército que até, por força da disciplina, evita se manifestar em questões polêmicas. Como o Bolsonaro não tem esse compromisso, aciona-se ele. Curioso que o Bolsonaro se diga representante dos militares, enalteça tanto os militares, e já há muito tempo ele não seja um militar.  

Ele não seria tanto assim representante dos militares?
Fernando
- Não no sentido de realmente discutir e ser capaz de concretizar os anseios dos militares. Por que, por exemplo, ele não discute o fato de o soldado, na ativa, não poder votar e ser votado? O soldado é cidadão de segunda classe? Por que não discute o absurdo de um soldado ser preso disciplinarmente e não ter direito a habeas corpus? De não ser julgado pela mesma justiça dos demais cidadãos? Por que não discute os códigos militares obsoletos? A questão da remuneração dos militares, cada vez mais aviltada?

Laci – Eu penso que Bolsonaro, na verdade, é um malandro que finge ser representante dos militares para viver de dinheiro público. Como militar, que eu ainda sou, eu vejo que ele é totalmente desacreditado na instituição. Ele é usado pela cúpula para dar esses recadinhos, pra fazer esse auêzinho. Mas, no meio, ele é desacreditado. Acham que ele é um palhaço.
Fernando – A gente fica buscando algo de concreto que ele tenha feito pela família militar, e não acha. 

Laci – Ele tem o circo montado. Ele é o palhaço para angariar os votinhos dele. Na verdade, eu tenho plena convicção de que, na verdade, o Bolsonaro é um gay internalizado, um homossexual dentro de uma concha.
Você tem convicção disso? Que o ódio dele aos homossexuais vem daí?
Laci
– Ele vê no espelho um homossexual e quer matar, destruir ele mesmo. A voz dele tem que ecoar para os quatro cantos do mundo e dizer: “Eu não sou isso! Eu não sou isso!”. Mas quando ele olha no espelhinho dentro de casa, ele deve dizer: “Eu sou uma bichona!” Ele deve ficar com vontade de quebrar o espelho. Garanto que ele quebrou muitos espelhos na casa dele.

 Fernando – Quando você é heterossexual convicto, porque a homossexualidade vai lhe incomodar tanto? 

 Em contrapartida, como, de fato, repercute no meio militar a situação de vocês? Há apoio a vocês no meio militar?
Fernando
– Às vezes, é difícil para a sociedade civil entender o que acontece no meio militar. A obediência no meio militar se dá muitas vezes pelo medo. Um comandante pode mandar prender um soldado por até 30 dias sem dar satisfação a ninguém. Então, as pessoas se retraem. Elas dão apoio velado. Nós sentimos que tivermos um grande apoio, mesmo que velado. E houve gente que se expôs e deu apoio explícito. E pagaram um preço alto por isso. Por exemplo, um major médico que atendeu o Laci e viu que ele estava doente, e que não era verdade a história de deserção, que teve prejuízos sérios por essa posição. 

O que pode acontecer com quem claramente se manifesta, por exemplo, a favor de vocês?
Fernando
– Há diversas formas de punição, também veladas. Pode-se alegar um outro motivo para punir. Ou mesmo criar dificuldades para a vida do militar. Imagine o transtorno que é para um militar, por exemplo, que está com a sua vida estruturada, filhos na escola, ser de uma hora para outra transferido para outra cidade. Muitas vezes, alega-se a necessidade dessa transferência para punir alguém. E o soldado, para manter a sua vida estável, se cala. É mais fácil a pessoa se acovardar. No caso do Laci, 18 médicos se envolveram para criar a história de que ele era um desertor. Cumprimento do dever não tem outro nome, às vezes, que covardia, não ter coragem de reagir a isso. Por outro lado, se você reage, acontece como está acontecendo conosco. O que eu vou fazer da vida? Eu tenho 15 anos de vida no Exército, com uma ficha considerada irrepreensível, diversas condecorações. Nunca fiz outra coisa. Não sei fazer outra coisa. Então, a gente não pode ser tão taxativo ao condenar quem se cala. Mas não deixa de ser uma forma de covardia.
Quando vocês entraram no Exército, vocês já tinham assumido a orientação sexual de vocês? Como isso surgiu?
Fernando
– No meu caso, foi muito difícil a descoberta da homossexualidade. Eu vim de uma família muito católica, muito conservadora. A Igreja é muito perversa nesse sentido, de que tudo é pecado, que se desvia da dita normalidade. Então, no meu caso, essa descoberta durou muito tempo. Quando eu entrei no Exército, eu ainda não tinha essa convicção do que de fato eu era como ser humano. Eu sentia necessidade de experimentar, mas não tinha coragem. O despertar aconteceu já nas Forças Armadas. E o que isso mudou na minha carreira militar? Nada. Isso me traz uma mágoa muito grande. Por que, de uma hora para outra, eu já não era mais o soldado de ficha ilibada, com medalhas por bons serviços prestados à Nação?

 E no seu caso, Laci?
Laci
– Para mim, foi uma coisa mais natural. Antes de entrar no Exército, já sentia atração por pessoas do mesmo sexo. Na minha juventude, meus relacionamentos eram com mulheres, mas eu tinha atração por homens. Eu não tive problema na cabeça com relação a isso. Se eu gostasse de uma mulher, ficaria com uma mulher. Se gostasse de um homem, ficaria com um homem. Na minha cabeça, era assim.

Na sua cabeça. E na prática?
Laci
– Na prática, a gente começou o relacionamento em 1997. Foi o primeiro relacionamento assim.  

E a perseguição, como começou?
Fernando
– O ano que marcou tudo foi 2006. Desde 2001, o Laci tinha um problema neurológico que o afastava de algumas atividades. Ele tem umas síncopes, umas vertigens, que o atacam de vez em quando. E durante muito tempo, o Exército aceitou isso. Em 2006, ele ficou de cama um bom tempo. Mas, na verdade, a perseguição começou sobre mim.

 Sobre você?
Fernando
– Eu era gerente de um sistema de saúde que autorizava cirurgias de algo custo. E verifiquei que havia um esquema de fraudes. A coisa foi tomando uma proporção muito grande que saiu do controle. Como começou a crescer, atingir muita gente, começaram uma verdadeira devassa na minha vida para me atacar. Buscavam um ponto fraco. E o ponto fraco foi a questão da homoafetividade. Antes de nós começarmos a nos relacionar, nós morávamos juntos, numa república. E, embora depois a gente não confirmasse a nossa relação, começaram os comentários. A coisa foi ganhando uma proporção cada vez maior. Aí, para encobrir a corrupção que havia na questão da autorização para cirurgias de alto custo, começou a perseguição. “Tem que perseguir esses dois viados filhos da puta”, como disseram.  A coisa começou com punições rotineiras. Chegou atrasado, não fez determinado exercício, etc. A maioria abaixa a cabeça. E isso é a razão dos diversos suicídios que acontecem no meio militar. A diferença é que não abaixamos a cabeça. Ao contrário, fomos cada vez reagindo mais. A gente resolveu enfrentar a situação. E a gente percebeu que a forma melhor de enfrentar era dizer a verdade. Porque a verdade incomoda muito. Então, procuramos a revista Época para explicitar a verdade. Nós já tínhamos procurado o Ministério Público. Mas a justiça é extremamente lenta. Então, nós fomos à imprensa para denunciar nossa situação como forma de nos defendermos.

 E isso resolveu?
Fernando
- Houve mais perseguição. Houve uma ordem para sermos transferidos, para nos separar. Eu iria para São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e ele para o estado de São Paulo. A Procuradoria dos Direitos do Cidadão barrou essa transferência. E, aí, diante da doença do Laci, foi mais fácil partir para cima dele. Dizer que não havia doença nenhuma, e caracterizar as ausências dele como deserção. Puniram ele para me calar. Quando a coisa se tornou insuportável, procuramos a revista Época. Nosso relacionamento e a denúncia do que estávamos passando virou capa da revista. Foi aí que eu creio que se armou uma armadilha para nós.

Que armadilha?
Fernando
– Nós fomos convidados a ir a São Paulo para dar uma entrevista ao programa de Luciana Gimenez, na rede TV!, logo depois da publicação da revista. O Laci, para o Exército, era tido como foragido, porque ele era classificado como desertor. Para ir para São Paulo, providenciamos a saída por Goiânia, porque se saíssemos por Brasília, Laci seria preso no aeroporto. Nós combinamos rotas de fuga com a emissora para o caso de se tentar cumprir a ordem de prisão de Laci. Mas, ao contrário, enquanto o programa acontecia, a emissora foi sendo cercada. Um aparato extremamente desproporcional. Laci saiu da emissora preso. Ele foi primeiro para um hospital militar em São Paulo. Mas, no dia seguinte, às 6h, um helicóptero pousou e nos levou para o aeroporto. De lá, fomos colocados num avião Bandeirantes, de lançamento de tropa de paraquedistas, e não sabíamos para onde nós iríamos. Passa tudo pela cabeça da gente nessa hora. Nos levaram para Belo Horizonte. Eu só fiquei mais tranquilo depois que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) entrou e nos protegeu. Mas, quando chegou o fim de semana, estávamos já em Brasília, levaram Laci para o quartel. Deram uma surra nele. Tortura. Saco plástico na cabeça. Ficou lá preso 58 dias. Até que o Superior Tribunal Militar mandou que ele fosse solto. Foi uma grande vitória. Abre precedentes para outros casos de deserção, porque há um entendimento firmado de que o desertor tem que ficar 60 dias preso pelo menos esperando o processo. Essa decisão abre precedentes para outras. Enfim, nós tivemos situações constrangedoras, mas muita coisa foi conquistada. Nossa história vai ser levada até maio para a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Nossa proposta é condenar o país por esses abusos. Porque o Exército é uma instituição do governo brasileiro. A estrutura governamental foi extremamente condescendente com esse estado de coisas.
O desejo de vocês, ao final do processo, é a reincorporação às Forças Armadas?
Fernando
– No caso do Laci, ele ainda é soldado.

 Na ativa?
Laci
– Estou na ativa. De licença médica, agora.

 Fernando – Eu saí. Fui obrigado a sair. Eles começaram um processo de expulsão. Seria um processo demorado. Enfrentar esse processo iria me atrapalhar. Na defesa de Laci. Eu depois escrevi um livro. Eles me deram uma porta de saída. Eu saí. 

Laci – No meu caso, há um processo de reforma, por meus problemas de saúde. Eu, normalmente, já deveria ter sido reformado – aposentado. Mas isso não aconteceu por conta dessa perseguição.
Fernando – O que a gente sofreu, não há dinheiro que pague. Vai ficar marcado para o resto das nossas vidas. O reconhecimento da perseguição homofóbica ajudaria a diminuir esse sentimento de injúria que sofremos. E serviria como exemplo para outros casos não aconteçam. Porque, insisto, o nosso caso não é um caso isolado.

Crédito: Rodofo Lago

quinta-feira, 24 de março de 2011

Entrevista com a Top Stripperella

No começo do ano o Dehzinho e eu (Erick Mazin) fizemos uma entrevista com a Top Stripperella para o nosso programa na Radio Vibe Hitz e resolvi postar a entrevista por escrito aqui no blog.


Erick Mazin: Olá Stripperella tudo bem??

Stripperella: Tudo ótimo

Erick Mazin: Bom vou começar perguntando sobre sua a carreira de Drag Queen. Como surgiu a vontade de ser Drag?

Stripperella: Começou quando eu comecei a dançar, eu dançava no Clube Z de menininho ai la o pessoal começou a dizer que eu devia investir mais na carreira de drag, de performance, ai eu começei a me jogar nos concursos e me joguei no concurso Drag Tunnel e ganhei.

Erick Mazin: Geralmente transex e travestis fazem performances mais calmas e sem bate-cabelo, você pretende mudar o seu estilo de show?

Stripperella: Não, eu continuo sendo a mesma Stripperella, só pretendo cada vez mais me mordenizar e não mudar, é que as vezes o publico confundi mudança com modernização e eu procuro sempre evoluir, então eu procuro modernizar cada vez mais o meu trabalho.

Erick Mazin: Então você vai continuar com o estilo que a consagrou?

Stripperella: Sim. Bate-cabelo sempre (risos)

Erick Mazin: E qual o show que mais te marcou?

Stripperella: Eu acho que não foi show, foi um espetáculo que foi meu especial na Blue Space e
acho que foi o que mais marcou na minha vida porque tinha pessoas que eu amava muito, que estavam presentes naquele dia e não tem como não lembrar, eu amo aquele dia que foi dia 08 de julho de 2009.

Erick Mazin: Foi seu especial de quantos anos?

Stripperella: Foi o meu primeiro especial na Blue Space.

Erick Mazin: Surgiram boatos de que você iria parar de fazer shows e iria morar na Europa, isso é verdade ou é só boato?

Stripperella: Mentira, nunca pensei nisso (risos), se um dia eu pensasse em viajar para a Europa seria pra passar umas férias, só isso.

Erick Mazin: Eu li em uma entrevista que um dos seus sonhos era que seu pai visse os seus shows, esse sonho ja se realizou?

Stripperella: Não, ainda não. Ainda não tive coragem de convidar, mas no dia em que eu convidar acho que ele vai, com muita insistencia mais vai.

Erick Mazin: E o que é preciso pra ser uma drag de sucesso como Stripperella?

Stripperella: Não só como Stripperella mas como varias de sucesso, ter humildade, saber que você tem seu espaço e que muitas outras também tem seu espaço e então é só cuidar daquilo que é seu, você cuidando daquilo que é seu as outras vão cuidar do que é delas, então é nunca se preocupar com o espaço das outras porquê esxiste espaço pra todas.

Erick Mazin: Stripperella tem alguma novidade para o futuro?

Stripperella: Por enquanto não, só busco cada vem mais aprimorar o meu trabalho. Ahhh tem uma novidade eu estou bronzeadissima, eu fiz broze, era branquela e não sou mais (risos).

Erick Mazinè: Agora uma pergunta que sempre faço aos meu entrevistados. Qual a sua opnião sobre as paradas e os movimentos gays pelo Brasil?

Stripperella: Olha, em muitos lugares é muito correto, eu acho muito legal em lugares politicamente corretos, mas tem lugares que ja virou motivo de brincadeira, diversão e mais um carnaval fora de época. Então tem lugares que é carnaval fora de época e tem lugares que é um movimento mesmo contra a homofobia e a favor as causas dos gays.


Rapidinhas

Dehzinho: Eu também estou nessa hein, topa fazer uma rapidinha comigo?

Stripperella: Claro, adoro (risos)

Dehzinho: Um idolo?

Stripperella: Minha mãe.

Dehzinho: Um lugar?

Stripperella: Joinville, Santa Catarina.

Dehzinho: Um medo?

Stripperella: Ficar sózinha.

Dehzinho: Sexo?

Stripperella: Essencial.

Dehzinho: Amor?

Stripperella: Tudo na vida.

Dehzinho: Beleza?

Stripperella: Faz parte de um trabalho, faz parte de uma fase de qualquer pessoa mas a beleza maior é a interior.

Dehzinho: Inveja?

Stripperella: Não faz parte do meu curriculo (risos).

Dehzinho: Fama?

Stripperella: È necessário para o tipo de trabalho que eu faço, mas é só aprender a não subir pra cabeça, as pessoas tem sempre que estar como uma pessoa normal porquê eu sou uma pessoal normal.

Dehzinho: Dinheiro?

Stripperella: Faz parte o ser humano precisa. Infelizmente.

Dehzinho: Preconceito?

Stripperella: Também uma coisa que o ser humano faz muito, principalmente com o público GLS, graças a Deus eu nunca sofri e espero nunca sofrer e acho isso uma coisa banal, ridicúla.

Dehzinho: E pra termina, Deus?

Stripperella: A base de tudo, a fortaleza, a base, a vida, a respiração, o ar, acho que a vida do ser humano é basiada nisso, Deus.

Dehzinho: Muito obrigado Stripperella pela entrevista para a radio Vibe Hitz, nós ficamos muito agradecidos.

Stripperella: Obrigada vocês pelo carinho, pela compreensão, que buscam sempre mostrar o nosso lado, o nosso trabalho, o nosso eu verdadeiro. Espero que vocês continuem fazendo esse sucesso, Vibe Hitz maravilhosa, um beijão pra todos que curtem, um beijo da Stripperela pra Vibe Hitz.





@ErickMazin  &  @Dehzinho0

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Entrevista: Dj Elton Patrizi !






Dj Elton Patrizi, 22 anos, residente da Labirinthus Louge Mix em Bauru Sp vem roubando a cena nas baladas , ele já deu seu nome e a cada dia mais prova que ele faz a diferença, além de tudo é simpático e lindo (como da para ver nas fotos) , e tive o prazer de fazer essa entrevista com ele! Valew Elton !! è Nozes nas Arvorezes! hauhauahahau

Comunidade do Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4393908

My Space:
http://www.myspace.com/patrizii





Dehzinho :
Quando surgiu a
paixão pela profissão de DJ?
Dj Elton Patrizi :
Foi aos 15 anos, época que cursava o ensino médio. O começo: eu e mais um amigo “Paulo Victor”, levávamos caixinhas de som de computador e um disc man, fazíamos as ligações dos aparelhos e som na sala hahaha, ficávamos no intervalo dançando e ouvindo música eletrônica, via outras pessoas cantando e gostando da música isso começou a mexer comigo. Mas foi quando vi um DJ se apresentando na antiga casa noturna “Cervejaria dos Monges” que fiquei encantado, pensei comigo mesmo, quero estar um dia onde esse cara esta. E ai começou a correria.


Quando começou a tocar?
Comecei a tocar no dia 21 de Outubro de 2003 a minha primeira festa. Foi numa sexta feira, noite chuvosa, festa na casa de um amigo da minha irmã, casa cheia foi muito bacana. Onde até 2008 fui me preparando, estudando muito, conhecendo não só de música, mas também de sua criação, pra que se um dia aparece-se uma oportunidade pra mostrar o meu trabalho eu estaria preparado pra encarar uma cabine de som.

Como é a sua rotina?
De Segunda a Sexta procuro dormir bem, me alimentar bem, treinar (musculação), estudar (3º de Ed. Física) e trabalhar em meu estúdio. É o que sempre falo, fico várias horas trancado no meu estúdio ouvindo milhões de músicas para que vocês não precisem fazer o mesmo, escuto centenas de músicas horríveis de forma obsessiva para que vocês não precisem fazer o mesmo, descarto as porcarias para que vocês só escutem o material de primeira hahahahaha. Pra terminar, o que eu faço na frente do público é apenas o resultado final de várias horas gastas pesquisando sobre música. "O DJ trabalha no momento da preparação; a hora da execução é lazer"

Qual é o seu estilo?
Meus Sets na Labirinthus Lounge Mix onde sou residente em Bauru-SP, toco o Electro House e o Club, misturando a cena Underground com a cena Comercial, comercial coisas que tocam em rádio. Já nas minhas apresentações em Raves ou PVT só Electro House “UNDERGROUND”.

O que é fundamental para ter uma boa vibe com o público? Transmitir uma energia boa, não só mixar uma música pra outra, mas ir junto com a música, ir junto com a galera, ter o feeling da pista. Quando o publico vê que aquilo que você faz tem verdade, o publico vem não tem como hehehe.

Que mensagem você deixaria para quem esta iniciando a carreira de DJ? Que nunca desistam dos seus sonhos, o começo é humilhante, desgastante, mas todo mundo pode, é só querer, trabalhar e ter muita humildade, que um dia chega sua vez.

O DJ Elton Patrizi tem algum diferencial para se apresentar? Inovar essa é a PALAVRA.

Você se espelha em algum DJ?
Hoje em dia esta complicado tem muitos DJs tocando e produzindo, ta saindo muita música boa e muita coisa ruim, falar apenas um é dificil, mas alguns que me inspiro pra produzir é Miles Dyson, Felguk e Fedde Le Grand entre outros...

Se não fosse pela música, o que você faria profissionalmente que o deixasse igualmente satisfeito? Nossa essa pergunta é difícil de se responder, por que só quem comanda uma noite sabe o que é, a vibe fluindo, tudo que faço é relacionado com áudio, música é minha vida acho que nada iria se aproximar.

Tem muita gente que embarcou na onda e virou DJ só para aparecer. O que acha disso?
Tem muita gente assim, desvalorizando a classe, fazendo festas por 50 REAIS, só pra aparecer e se tornar pop entre a sociedade, não é bem por ai, você deve fazer com prazer e cobrar sim, por que só nós DJs sabemos o que já gastamos com equipamentos e conhecimentos, nada foi de graça, então temos que cobrar. Hoje em dia tem um em cada esquina hahaha, com a internet ficou muito fácil adquirir música, comprar música, com isso ajudou a crescer a profissão de DJ, será que isso veio pra somar ou não? Nossa a historia é longa hahahaha.

Para você como é trabalhar no meio Gls?
A Labirinthus foi a única casa em Bauru que abriu as portas pra eu mostrar meu trabalho, agradeço muito ao Markinho e ao Rick, digo com tranqüilidade, estou na melhor casa noturna de Bauru, adoro o publico a vibe é perfeita. Mas tocar pro publico GLS foi uma surpresa pra mim, por que até então nunca me passou pela cabeça de ser residente de uma casa pra este tipo de publico, sempre visei um publico mais underground, mas estou muito feliz, e pretendo tocar muitos e muitos anos no mundo GLS e na LABIRINTHUS.

Cite 3 músicas que você tocando agita a pista?
Na Labirinthus Lounge Mix Fedde le Grand & Funkerman - 3 Minutes To Explain (Patrizi Re-Edit) Black Eyed Peas - I Got A Feeling (Patrizi Re-Edit) Spankers - Sex on the beach Na cena underground Acidkids – Mitch (Felix Cartal Remix) Neelix - Disco Decay (Felguk Mix) Lazy Rich - Disco Ballistic (Original Mix)

E qual música faz você dançar?
Toda música eletrônica me faz dançar, se estiver dançando é que gostei da música hahaha

O que achou do blog Manstruação e de ser o Primeiro dj convidado a dar a entrevista?
O Blog é uma inovação, muito interessante pra quem quer se informar sobre o mundo GLS. Como sendo o primeiro DJ a dar entrevista pro Manstruação, fiquei muito feliz com o convite feito pelo Dehzinho, não deu pra falar tudo, se fosse digitar tudo o que já passei e vivenciei ficaria alguns anos digitando hahaha, desejo todo sucesso pra vocês do Manstruação e continuem assim nunca desistam dos sonhos. Abraço.

Rapidinhas!!


Como anda o coração? Batendo a 70 BPM hahaha
Signo?
Virgem
Um sonho?
Mostrar ao “mundo” o meu SOM
Uma bebida? Água e Suco Natural
Um Idolo?
Cesar Polvilho
Mulher perfeita? Mãe
Homem perfeito?
Pai
Leva cantada ? conte uma!
Levo algumas, mas não vamos entrar em detalhes, deixa quieto auhauhauh


_Dehzinho !

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Entrevista com o Gogo-Boy Seya !












MARCOS SEYA
ALTURA 170 CM
PESO 73 KG
23 ANOS


CONTATOS PRA SHOWS 011 75211413


Dehzinho: A origem do nome Seya?

Seya: A ORIGEM DO NOME SEYA VENHO DE UM PERSONAGEM DE DESENHO QUE EU GOSTAVA E AINDA GOSTO MUITO QUE É OS CAVALEIROS DO ZODIACO,O SEYA É O PERSONAGEM PRINCIPAL QUE NA VERDADE SE ESCREVE SEIYA COM A LETRA "I" A MAIS POREM ADOTEI SEYA SEM A LETRA "I" PRA FACILITAR,SEIYA ERA O MENOR POREM O MAIS FORTE NO DESENHO ELE SUPERA GIGANTES E ATE MESMO SUPERA A FORÇA DE DEUSES E ERA JAPONES,AI ACABEI ME INDENTIFICANDO NELE PORQUE SOU MESTIÇO E PEQUENO (170 DE ALTURA)POREM SUPERO MUITO BRUTAMONTE NO PALCO RISOS

Dehzinho : Como surgiu a oportunidade de ser gogo?
Seya: NA VERDADE NINGUEM ME ENTREGO A OPORTUNIDADE EU FUI ATRAZ ,COMECEIA FREQUENTAR AMBIETES Q TINHA GOGOS E PEDINDO OPORTUNIDADE,AI NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE Q ME DERAM VIRAM QUE EU TINHA GRANDE POTENCIAL E DESLANCHEI,INCLUSIVE A PRIMEIRA PESSOA A ACREDITAR EM MEU TRABALHO FOI O DJ MAURO BORGES DA ENERGIA 97 QUE ME POS PRA DANÇA EM UMA BALADINHA Q ELE TOCAVA E DAI FOI SO SUBINDO E CHEGUEI ONDE ESTOU POR ISSO SOU MUITO GRATO A ELE POR ACREDITAR EM MEU POTENCIAL!


Dehzinho: Como é trabalhar na noite GLS?
A NOITE GLS E MARAVILHOSA E UM PUBLICO FIEL ANIMADO QUE SABE RESPEITAR NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES,FORA A MUSICA DANÇANTE QUE DA O RITIMO A NOITE

Dehzinho: Alem de Gogo trabalha em outra área?
Seya: ALEM DE GOGO SOU MODELO FOTOGRAFICO E COMERCIAL,TRABALHO COM FEIRAS EVENTOS TELEVISÃO E RECEPÇÃO DE FESTAS

Dehzinho: Já sofreu algum tipo de preconceito por ser Gogo?
Seya: SIM NO COMEÇO SOFRI UM POCO ATE MESMO DE CONHECIDOS PESSOAL COM A CABEÇA PEQUENA ACHAVA QUE EU TINHA VIRADO HOMOSSEUXUAL POR TER VIRADO GOGO,NÃO SABIÃO A DIFERENÇA DE TRABALHAR PRO PUBLICO GAY E SER GAY,MAIS COM TEMPO ABRIRAM A MENTE E AGORA SABEM A DIFERENÇA QUE ESSE E MEU TRABALHO QUE SOU PROFISSIONAL , UMA COISA NÃO TEM NADA VER COM A OUTRA E ME RESPEITÃO MUITO E ATE ADIMIRÃO

Dehzinho: Recentemente você anda participando no programa Domingo Legal como é essa experiência para vc?
Seya: SIM ATUALMENTE SOU UM DOS GATOS DA PISCINA MALUCA DO DOMINGO LEGAL É UMA EXPERIENCIA OTIMA, MAIS UMA DE MINHAS CONQUISTAS EM MINHA CARREIRA,RECONHECIMENTO ATE MESMO DA MIDIA DO MEU GRANDE TRABALHO COMO GOGO

Dehzinho: Como é o seu show?
Seya: MEU SHOW VARIA MUITO DO TIPO DE FESTA E DE PUBLICO ,FAÇO GOGO SOMENTE DANÇO DE LEGING OU SUNGA, TEM O STRIPPER QUE VOU COM A FANTASIA E E TERMINO NA SUNGA E TEM O STREEPER MAIS QUENTE QUE EU TIRO A SUNGA MAIS TAMPO A FRENTE,NÃO TRABALHO COM NU TOTAL ACHO BAIXO NIVEL E VULGAR ,NO MEU PONTO DE VISTA A GRAÇA É O PUBLICO IR PRA CASA COM AQUELE DESEJO E CURIOSIDADE E IMAGINAR COMO SERIA VER TUDO.

Dehzinho: O que faz para manter o corpão?
Seya:MUITA MALHAÇÃO ALIMENTAÇÃO BALANCIADA,COMER NO HORARIO CERTO,PROCURAR NÃO COMER BESTEIRAS E QUANDO SE PRECISA FAZER UMA BELA DIETA

Dehzinho: O mundo GLS tem muitos gogoboys, qual o seu diferencial?
Seya: PRIMEIRAMENTE TER CARISMA RESPEITO COM PUBLICO PRA VC TRAZELOS PRA VC E DEPOIS MODO DE DANÇAR E SENSUALIDADE FAZER COM QUE O PUBLICO VIBRE A CADA MOVIMENTO QUE VC FAZ E SEMPRE SE MOSTRAR ALEGRE SORRIDENTE POR QUE UM SORRIZO E SEU CARTÃO DE VISITA!

Dehzinho: O que achou do Blog Manstruação? e de ser o primeiro Gogo a dar a entrevista?
Seya: É UM GRANDE PRAZER EM SER O PRIMEIRO GOGO A SER ENTREVISTADO PELO BLOG ESPERO Q A GALERA TENHA CURTIDO UM POCO DA HISTORIA DA MINHA CARREIRA E CONTINUE ACOMPANHANDO ELA SEJA NA TV OU EM FESTAS OU CASA NOTURNA

Vamos esquentar?

Dehzinho: Solteiro, casado, namorando ou enrolado?? a quanto tempo?

Seya: NO MOMENTO QUASE UM NAMORO ESTAMOS NOS CONHECENDO E CURTINDO MUITO UM AO OUTRO FAZ POCO TEMPO 1 MES MAIS PARECE Q JA NOS CONHEMOS A ANOS ELA É UM AMOR DE PESSOA ESTA DANDO SUPER CERTO E ESPEROQ CONTINUE ASSIM!


Dehzinho: O que te deixa louco na cama?
Seya: SEXO ORAL

Dehzinho: Melhor parte do seu corpo?
Seya: ROSTO

Dehzinho:Lugar mais estranho que já transou?
Seya:BANHEIRO DE UMACASA NOTURNA!!ESTAVA BEM LIMPO E A VONTADE ERA GRANDE DEMOS UMA ESCAPADA E FOI LA MESMO UNICO PROBLEMA FOI A DONA DA DA CASA NOTURNA BATENDO NA PORTA CORTANDO NOSSO BARATO RISOS

Dehzinho: Lugar que falta transar?
Seya: MUITOS LUGARES FALTAM MAIS TENHU VONTADE DE FAZER NA PRAIA QUE NUNCA FIZ

Dehzinho: Recebeu alguma proposta indecente?? conte uma.
Seya: SIM SEMPRE RECEBO JA ME ACUSTUMEI ,MAIS SEMPRE ME ESQUIVO EDUCADAMENTE,UMA VEZ EM UMA FSTA UM DOS CLIENTES DA CASA CHEGOU EM MIM ENQUANTO EU DESCANSAVA NO INTERVALO DO SHOW E PERGUNTOU QUER DESCANSAR NO MELHOR MOTEL DA CIDADE E AINDA VOLTA COM 1000 REAIS PRA CASA ?SO RESPONDI EDUCADAMENTE NÃO NÃO VO DESCANSAR NA MINHA CAMA MESMO EM CASA QUE NUM TEM LUGAR MELHOR

Dehzinho:Em 4 paredes vale tudo?
Seya: ACHO QUE VALE TUDO QUE VC E SUA PARCEIRA QUER NÃO ADIANTE UM QUERER E OUTRo NUM GOSTAR TEM QUE SER UM CONJUNTO DE VONTADES

Dehzinho: Melhor posição?
Seya: TODAS NÃO HÁ PREFERENCIA

Rapidinhas

Uma música?
Smooth Criminal
Um idolo?
MICHAEL JACKSON
Uma comida?
MACARRONADA
Um sonho?
TER FILHOS GEMEOS
Signo?
LEÃO
Mulher perfeita?
MINHA MÃE
Homem perfeito?
JESUS
Uma bebida?
SUCO DE GOIABA
Saudades?
MICHAEL JACKSON SEMPRE
Sexo é ??
ESCOLHA

Realmente o Seya é uma graça, muito simpático aceitou na hora a dar a entrevista para mim, logo abaixo alguns videos mostrando seu trabalho ( ele mesmo que selecionou, assim como as fotos).
Obrigado Seya, sucesso sempre a nós!

Vai ser delicia assim láa em casa... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk













_Dehzinho!







sábado, 5 de setembro de 2009

Entrevista com Riquee_casado aos 18 anos *





Olá, Uma entrevista feita pelo MSN mesmo com nosso leitor Riquee ( o de boné )
Ele nos conta um pouquinho de como é estar morando junto com seu namorado, com apenas 18 anos , de ter trocado Bauru Sp por Uberlândia Mg.

Dr. Irreal ! diz:
Vamos lá.?
Riquee. diz:
pode começar
Riquee. diz:
^^

Dr. Irreal ! diz:
a quanto tempo está namorando??

Riquee. diz:
Se for contar desde o início 9 meses.
Dr. Irreal ! diz:
e a qto casado?? (morando junto)

Riquee. diz:
7 meses
Dr. Irreal ! diz:
como foi mudar de cidade e estado??
Riquee. diz:
No começo foi muito dificil sabe, pois passamos por muitas dificuldades, mais viemos com um propósito né. Em busca da felicidade
Dr. Irreal ! diz:
e encontrou a tal felicidade?


Riquee. diz:
Concerteza, pois nos damos muito bem e estamos conquistando muitas coisas juntos.
Dr. Irreal ! diz:
vc agora com 18 anos, qts anos ele tem
?
Riquee. diz:
ele fará 22 esse ano.

Dr. Irreal ! diz:
os dois novos, são maduros para essa relação?

Riquee. diz:
Sim, pois quando nos tornamos independentes ficamos mais maduros ne.

Dr. Irreal ! diz:
e tipo, a familia como reagiu a toda essa situação?
Riquee. diz:
Então, no começo achei que tudo serio HORRIVEL, Pois minha mãe sempre foi homofóbica e meus irmao nao ficavam muito atrás sabe. Mais quando eu resolvi me assumir minha mae levou um grande susto falou muitas ccoisas que me magoou, mais hoje ele AMA meu namorado.
Dr. Irreal ! diz:
que bom !! é sempre assim ...
...


Dr. Irreal ! diz:
e o que mais sente falta no momento?

Riquee. diz:
Pelo fato de estar longe de tudo e de todos, acho que o que mais sinto falta é da minha familia de dos meus amigos.

Dr. Irreal ! diz:
Voce ja sofreu algum ato homofobico com o seu namorado na sua vida ? como foi?
Riquee. diz:
??
Dr. Irreal ! diz:
??

Dr. Irreal ! diz:
[silêncio]

Riquee. diz:
Ah; ja sim né, acho que todo gay ja passou por isso,
Dr. Irreal ! diz:
me tirou, rsrs [chateado]
Riquee. diz:
SIAAIUHSIUAIUAH
Riquee. diz:
Zuera!
Dr. Irreal ! diz:
e como é a vida de vocês? Divide tudo em casa?

Riquee. diz:
Na verdade nos nao dividimos né, oque temos conquistamos juntos
Dr. Irreal ! diz:
o bom de ser casado?

Riquee. diz:
O bom de ser casado é ter a confiança do seu parceiro e saber que voce tem alguem para fornecer carinho

Dr. Irreal ! diz:
o ruim de ser casado?
Riquee. diz:
O ruim é voce ficar privado de muitas coisas, as vezes ate de amigos por ciume, mais isso vai de conversa e tudo se resolve.
Dr. Irreal ! diz:
Para encerrar, o que achou do Blog Manstruação?

Riquee. diz:
Achei interessante pois no mesmo tempo que voces postam noticias fotos musicas e tal, voces abrem espaço ao publico de dar idéias, achei interessante tambem as entrevista pois quem nao é do mundo gay e tem uma outra opnião pelo mesmo, podem ver que passmos por maior barra e que nao somos oque a maioria das pessoas pensam

By Dr. Irreal__Dehzinho !

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Entrevista com a Top Drag Allyah Top (Bauru)

Vamos entrevistar a Top Drag Allyah Top de Bauru, escolhemos pra ser a primeira pelo seu talento e por estar se destacando na noite Bauruense, elá que ganhou o concurso de novos talentos numa casa gls de Bauru, está ai para nós e para o mundo.

Erick Mazin: Boa noite Allyah tudo bom?

Allyah Top: Boa noite, estou melhor agora (risos)

Erick Mazin: Como começou sua carreira?

Allyah Top: Eu sempre tive amigos transformistas e achava super legal, e eles sempre queriam me montar e eu tinha um pouco de receio, mas até que fiquei legal no começo, ai começei a me montar sempre e meus amigos insistindo pra me jogar em alguma boate, demorou um pouco mas acabei me jogando em um concurso de novos talentos e fiquei em primeiro lugar e hoje estou aqui ( risos )

Erick Mazin: E quando foi isso?

Allyah Top: Que eu me monto ja faz uns 3 anos, e que faço shows a 1 ano e meio.

Erick Mazin: Sua Família te apoiou?

Allyah Top: No começos não, pois eles achavam q eu queria ser travesti e fazer programas mas quando eles viram a diferença de drag para travesti eles aceitarão e hj em dia me apoiam sim.

Erick Mazin: Você se inspira em alguma Drag?

Allyah Top: Sempre me inspirei na Verônika que infelizmente nos deixou.

Erick Mazin: Estará na 2a Parada da Diversidade de Bauru? E o que acha das paradas pelo Brasil?

Allyah Top: Estarei sim, apesar de ser um dia de luta pelos nossos direitos acho muito digno, mas esta virando apenas um fervo uma festa onde estamos perdendo nosso respeito, como a de São Paulo, mas espero que a de Bauru não seja igual.

Erick Mazin: Qual o sonho da Allyah, o que ela almeja da qui pra frente??

Allyah Top: Me tornar uma drag famosa, viajando pelo Brasil a fora e mostrar a mim mesmo q consegui vencer barreiras.

Erick Mazin: Além de trabalhar nas noites como Drag, tem alguma outra profissão?

Allyah Top: Sim ,trabalho com decorações de festa,ambiente e florista.

Erick Mazin: Ja sofreu preconceito no próprio meio por ser Drag?

Allyah Top: Sim já, existem pessoas que vão em boates só pra ver os shows, e mesmo quem não gosta muito acaba assistindo, nos aplaudindo, mas existem muitos homossexuais que discriminam e acham errado, mas cada um pensa o que achar melhor, estou ai pra mostra meu trabalho e só exijo respeito como eu respeito a todos.

Erick Mazin: No meio existem muitas Drags e cada dia surge mais, você se destaca em Bauru, qual seu diferencial pra fazer o sucesso que faz?

Allyah Top: Seria um conjunto, uma maquiagem bem feita, uma peruca boa, uma roupa fina e bem feita, um salto close e tudo se forma em uma unica coisa, tudo em que fazemos de coração por nós mesmo sempre tem um retorno do publico.

Erick Mazin: O que achou do Blog Manstruação? E de ser a pimeira Drag Queen a ser entrevistada?

Allyah Top: Axei um maximo,adorei desde a primeira vez em que acessei.Um privilegio fico muito feliz






Rapidinhas:

Uma música - never - kristine W

Um ídolo - Madonna

Um lugar - Espanha, onde mora a metade da minha família

Amor - Uma pessoa ai (risos)

Sexo - Importante, com amor e sempre seguro






Ai vai um video com a performance de Allyah Top.




sábado, 29 de agosto de 2009

Entrevista com a Transex Bárbara Vasconcellos





























Olá atodos q passam por aqui....fico mto feliz por todas essa repercussão do blog ...agradeço desde já a visita de todos....

Hj vou fazer uma entrevista com a Transexual Bárbara Vasconcellos....q além d linda e profissional... é uma grande amiga!!! Vamos lá....

Sr. Maricon@: Oi Bárbara,como vai?

Bárbara: Bem!

Sr. Maricon@: Qtos anos vc tem Bárbara?

Bárbara: 19

Sr. Maricon@: Qdo decidiu ser um transexual?

Bárbara: aos 14 anos

Sr. Maricon@: E sempre soube que seria?

Bárbara: Sempre quis ser mulher!

Sr. Maricon@:Começou em sua cidade natal mesmo...e depois se mudou?

Bárbara: Sim...foi mto rápido!!

Sr. Maricon@: Em pouco tempo ja mudou fisicamente..colocou próteses,e modificou o corpo?

Bárbara: Sim, em 6 meses ja estava pronta!!! silicone...peito...tudo!!!

Sr. Maricon@: E ainda quer modificar mais?...se sim o que?

Bárbara: sim o rosto! e me operar........aí sim estarei realizada!

Sr. Maricon@: (silêncio meu)...operar o pênis?

Bárbara: Sim....direta e reta..rs!

Sr. Maricon@: Agora está na Ítalia em busca de seus sonhos?

Bárbara:Sim,vim pra Ítalia ...pra comprar alguns imóveis,abrir um negócio próprio...pois não é pra sempre que quero trabalhar assim....e impor respeito,pois transex só é respeitada se tiver dinheiro $$$$

Sr. Maricon@: E está a mto tempo na europa...e pretende ficar qté qdo...tem data...ou só qdo os objetivos forem alcançados?

Bárbara: estou a 3 meses...só volto qdo estiver realizada!

Sr. Maricon@: Então Bárbara já fez filmes pôrnos, tem idéia de qtos,e onde podemos encontra los???

Bárbara: Já fiz sim....uns 150 filmes...no google procura barbara vasconcellos shemalles

Sr. Maricon@: Curiosidades???...Qto é o programa?

Bárbara: na Europa ,150 Euro

Sr. Maricon@: Então é isso Bárbara obrigado pela entrevista e a atenção ,os fãs agradecem...por saber mais a seu respeito!!!...felicidades!!!

Bárbara: Obrigada! beijos!