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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Projeto de lei prevê pena de morte aos homossexuais de Uganda; Familiares serão condenados se não denunciarem






Gente fiquei chocado quando li essa reportagem no site Mundo mais, ela é comprida, mas vale a pena ler e ver o quanto ainda o ser humano é atrasado, fiquei sem palavras!

Lei do cão

Um projeto de lei apresentado em Uganda prevê a pena de morte aos homossexuais no país e prisão de sete anos aos familiares e amigos que não denunciarem os homossexuais às autoridades. E não para por aí. O projeto de lei prevê ainda a prisão de pessoas que alugarem casas aos homossexuais.
A proposta medieval está mobilizando as diversas esferas LGBT e dos direitos humanos em todo o mundo. Segundo informações, a lei foi proposta depois que um grupo de cristãos mega-ultra ortodoxos visitaram o país prometendo “cura” da homossexualidade, nos mesmos moldes da psicóloga missionária Rozângela Justino, aqui no Brasil.
No entanto, grande parcela dos católicos é contrária à aprovação dessa lei do cão, que também determina a condenação por três anos de qualquer autoridade religiosa, política, econômica ou social que viole a lei e proteja gays e lésbicas. De acordo com os ativistas LGBT de Uganda, esta medida serve para intimidar o crescimento do movimento LGBT na África, uma vez que a mobilização está cada vez mais ativa. O projeto de lei ainda está em fase de debate e deve sofrer algumas alterações.
Por outro lado, ainda é preocupante o cerceamento aos homossexuais naquele país. De acordo com a lei vigente em Uganda, são condenados os homossexuais que são portadores do vírus HIV com vida sexual ativa. Mesma condenação recebem estupradores e matadores em série, os chamados “serial killers”. Profissionais que trabalham no combate ao HIV estão estarrecidos com a lei. Segundo eles, essas medidas punitivas que agravam a pena aos gays portadores do HIV os obrigam a esconder sua condição de soropositivos e a não fazerem o tratamento necessário.
O militante sobrevivente David CatoSobrevivência e militância – Os demais homossexuais não escapam do radicalismo da lei, que diz que qualquer prática homossexual condena o “infrator” à prisão perpétua. O líder LGBT ugandense David Cato diz que esse rigor na lei é uma reação à “visibilidade” conquistada a duras penas pelos LGBT de Uganda. "Quando exigimos nossos direitos, eles aprovam leis contra nós", afirma Cato.
O militante já foi espancado quaro vezes, preso duas vezes, demitido do emprego de professor, além de ser exposto nos veículos de comunicação como gay. Depois destes drásticos episódios, passou a militar pela causa LGBT. “O projeto de lei é tão desumano. Ele viola todos os aspectos de um ser humano. Quer dizer que você não pode me dizer que você vai me matar porque eu sou gay?", comenta Gerald Sentogo, administrador da organização gay Minorias Sexuais do Uganda.
O projeto de lei anti-gay foi apresentado pelo deputado David Bahati, que disse que era necessária uma lei abrangente no país para proibir qualquer tipo de relações entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com a polícia local, apesar do Código Penal prever a morte dos LGBT, é difícil executar a lei, pois eles “são acobertados”. Por isso, a lei prevê a prisão dos que não denunciarem as práticas homoafetivas.
O parlamentar anti-gay David BahatiAlém das fronteiras –Fugir de Uganda não alivia a situação dos LGBT de lá. De acordo com o projeto, caso algum ugandense pratique a homossexualidade em outro país, deve ser extraditado e julgado de acordo com a lei local. Por conta disso, manifestantes LGBT de outros países realizaram manifestações contra o projeto, em cidades como Londres, Nova York e Washington.
Valentine Kalende, porta-voz da Coalizão dos Direitos Humanos e Direito Constitucional (CHRCL), diz que o projeto, na sua forma atual, é um ataque à Constituição de Uganda e à proteção dos direitos humanos. O parlamentar David Bahati acusa os outros países e diz proteger as crianças em idade escolar a não serem “recrutadas” à homossexualidade.
"Um bom número de estudantes foi convertido em gays. Nós ouvimos que há grupos que dão dinheiro para algumas organizações gays em países desenvolvidos para recrutar jovens para atividades gays", diz. Por sua vez, o ministro de Etnias de Uganda, James Nsaba Buturo, disse que a pena de morte deve ser revista, mas que a manutenção da lei é necessária para conter a influência estrangeira. “A homossexualidade não é normal em Uganda", comentou.

Dehzinho

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